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Peru

Los estudios universitarios tienen una duración promedio de cinco años, al cabo de los cuales se otorga el grado académico de bachiller en una carrera universitaria. El bachillerato habilita la continuación de estudios de posgrado.

Peru

mapa do Peru

O Sistema Educacional do Peru apresenta diferenças importantes em relação ao Brasil, nesta página, à medida que a pesquisa avance atualizaremos os dados comparativos entre os países estudados. Por ora,  você encontrará neste espaço informações gerais sobre o Sistema de  Educação no Peru. 

População: 33,72 milhões (2021)

Área: 1,28 milhões de km²

Idioma: Espanhol

Matrículas Ed. Superior: 2.1 milhão

Yolanda Rodriguez

YOLANDA LUISA CLORINDA RODRIGUEZ GONZALEZ    

Brasão peruano - Ministério da Educação do Peru

MINISTERIO DE EDUCACIÓN

Breve introdução ao sistema de ensino superior peruano (SPES)

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O SPES registou uma expansão notável desde meados da década de 1990, tanto em termos de número de instituições de ensino como de inscrições, devido ao crescimento da procura e a uma oferta muito variada de instituições de ensino privadas, com e sem fins lucrativos, como resultado da implementação de regulamentos destinados a atrair o investimento privado na educação. Este crescimento ocorreu na ausência de um quadro institucional que garantisse a qualidade acadêmica destas instituições. Este processo foi particularmente acelerado nas primeiras décadas do século XXI.


As instituições que ministram o ensino superior são de gestão pública e privada, esta última nas suas formas associativas (sem fins lucrativos) e empresarial (com fins lucrativos). O ensino superior é gratuito nas instituições públicas.

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Desde a criação da Universidade Nacional de San Marcos, no século XVI, até ao século XIX, existiam no Peru 6 universidades públicas em todo o país. Nos primeiros 70 anos do século XX, foram criadas 24 universidades, 14 públicas e 10 privadas. O Estado promoveu a expansão das universidades privadas em resposta ao crescimento do país urbano, do aparelho de Estado e da classe média neste período. Entre 1970 e 1990, foram criadas 21 universidades, 8 públicas e 13 privadas. Nos últimos 10 anos do século XX (1990-2000), foram criadas 22 universidades: 5 públicas e 17 privadas. Posteriormente, enquanto as instituições privadas aumentaram, o investimento estatal no ensino superior diminuiu, num processo contínuo de redução da despesa anual por estudante. Desde a década de 1990 até à atualidade, registou-se uma rápida expansão da oferta de ensino superior, tanto público como privado: enquanto no início de 1990 existiam 49 universidades, em 2015 existiam 132, das quais 42 eram universidades públicas e 90 universidades privadas (50 com fins lucrativos e 40 sem fins lucrativos). Das 80 universidades criadas entre 1990 e 2015, 83% são privadas.

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Nas duas últimas décadas, assistiu-se ao maior crescimento do SPES, constituído por 94 Universidades, 834 Institutos Tecnológicos, 184 Institutos Pedagógicos, 32 Escolas de Formação Artística e 1803 Centros de Ensino Técnico Produtivo; estes quatro constituem o setor do ensino superior técnico produtivo não universitário.  Em 2020, 2,1 milhões de pessoas estavam inscritas no SPES. O número anual de candidatos às universidades aumentou de 381 mil em 2000 para 805 mil em 2015. As universidades (públicas e privadas) são responsáveis por cerca de 66% das matrículas; os institutos tecnológicos e pedagógicos por cerca de 21% e os CETPROs por 11%. A formação de professores para o ensino infantil, primário e secundário é efetuada nos institutos de formação de professores (ISP) e nas faculdades de educação das universidades.

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O SPES é um sistema diferenciado pelo tipo de gestão das instituições (públicas e privadas), pela sua organização, financiamento, governação e desenvolvimento profissional dos docentes, entre outros aspectos. O processo acelerado de expansão do ensino superior nos últimos 30 anos assenta num conjunto de instituições públicas e privadas, na sua maioria de criação recente, que constituem uma oferta educativa muito heterogênea e concentrada em termos de geografia e de cursos de graduação, no caso das universidades. Observa-se uma diversificação dentro do sistema universitário que pode estar a gerar, na opinião dos especialistas, uma maior diferenciação entre grupos sociais; e, em termos das ligações entre a universidade e o mercado de trabalho, pode estar em curso um processo de reprodução das desigualdades sociais.

A professora Yolanda Rodriguez , da PUC - Peru apresentou a palestra "Expansão do Ensino Superior e novas desigualdades educacionais no Peru", no Seminário "Políticas de Educação Superior na América Latina: Expansão Diferenciação e Equidade" realizado na UFF e organizado pelo Desestrutura (UFF) e Lapes (IFCS-UFRJ).                       

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