Uruguai

Breve introdução ao Sistema de Ensino Superior Uruguaio (SUES) O sistema de Ensino Superior do Uruguai é composto por 8 níveis e modalidades educacionais(1):

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• Formação pública de professores.

• Formação técnica profissional: pública e privada não universitária (ministrada por IES terciárias não universitárias e universitárias).

• Formação policial e militar terciária não universitária e universitária (instituições públicas).

• Formação universitária pública e privada (Universidades e Institutos Universitários).

• Educação a distância e semipresencial, concebida como modalidade específica de educação formal e definida de forma independente.

 

Podem distinguir-se três grandes grupos de instituições de ensino superior, com base num total de 31 instituições de ensino superior: 10 instituições de ensino superior não universitário; 7 formação em educação; 7 institutos universitários; e, 7 universidades (apenas duas públicas).

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Durante quase todo o século XX, o ensino superior no Uruguai foi coberto pela Universidade da República (pública), a única universidade até 1985 (Lizbona & Rumeau, 2013): O ensino superior público (universitário e não universitário) tem sido historicamente acesso gratuito e aberto (o aluno da Udelar nunca perde a condição de estudante).

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A expansão do sistema de ensino superior uruguaio é recente e não se caracteriza tanto pela diferenciação institucional, mas pela criação e crescimento do setor privado (principalmente nas décadas de 1980 e 1990[2] e, mais recentemente, por um processo crescente de descentralização da oferta, aumento vertiginoso de matrículas e criação de uma segunda universidade pública(3):

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Em 2021, a oferta pública de ensino superior atendia 86,8%

dos estudantes do setor (23,2% em formação docente e 63,6%

do setor público em diferentes níveis) e o ensino universitário

privado, composto por 7 institutos universitários e 5 universidades,

atendia 13,2% dos o total de matrículas (4).

 

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As matrículas cobertas exclusivamente por instituições universitárias públicas e privadas representam 82,7% do total de estudantes do ensino superior: 75,5% no setor universitário público e 74,6% na Universidade da República (Udelar).

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Com o aumento do número de matrículas, a composição socioeconômica do corpo discente expandiu-se, em grande parte como resultado da distribuição territorial das origens sociais dos novos recrutas: o acesso dos sectores sociais de menores rendimentos tornou-se mais concentrado no interior do território nacional, associado ao já referido processo de descentralização e ao aumento da oferta do sector público fora da área da capital.

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O setor privado, composto principalmente por pequenas e médias universidades, representa 87% das instituições e concentra os cursos na área de humanas. Os cursos mais exigentes do ponto de vista tecnológico e mais caros tendem a ser ministrados por instituições públicas, que são predominantemente grandes universidades de pesquisa. O setor público é gratuito, enquanto o setor privado cobra mensalidades.

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Assim, o peso relativo da Udelar é uma caraterística identificadora do sistema de ensino superior uruguaio: 90,3% do total de matrículas universitárias no país e 98,9% do total do setor universitário público.

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Excluindo os estudantes matriculados em programas de pós-graduação, o sistema atendia, em 2021, mais de duzentos e oitenta mil estudantes. 

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Na evolução do número de matrículas nas diferentes formas administrativas, observamos um forte aumento a partir de 2010.